Perspectivas com Hilda Hilst

Andre Dias

Tudo é triste, triste como eu

Tudo é triste, triste como nós

Aflição de ser água em meio à terra

Vivos ausentes, a cada dia esperando...

 

Amamos tanto, e muitas vezes em vão

A perda é cotidiana e infinita

Você nunca conhece realmente as pessoas

O ser humano é mesmo o mais imprevisível dos animais

 

Olha-me de novo

Mais atento

Buscarei a luz e o amor

 

Há sonhos que devem ser ressonhados

Projetos que não podem ser esquecidos

Chegaremos a algum lugar?

Vale a pena lutar?

 

Fica a sensação de sempre pelejar

E a nenhum lugar chegar...

Mas outra alternativa não há

Se não lutar e sonhar

 

  • Autor: Andre Dias (Offline Offline)
  • Publicado: 10 de julho de 2024 12:15
  • Comentário do autor sobre o poema: Contém trechos de obras de Hilda Hilst. Hilda de Almeida Prado Hilst, mais conhecida como Hilda Hilst, (Jaú/SP, 21 de abril de 1930 — Campinas/SP, 4 de fevereiro de 2004) foi uma poeta, ficcionista, cronista e dramaturga brasileira. (Wikipédia)
  • Categoria: Reflexão
  • Visualizações: 3
Comentários +

Comentários1

  • Maria dorta

    Bravo! Usou bem a poetisa, sem a plagiar. Bom exemplo!



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