Ao passo que a escuridão me envolvia,
Tu aparecestes permeada pela alvura.
Casta substância de incólume candura;
Contrastas teu sorriso com minha agonia!
Estrela do Norte; fazes da Noite o Dia;
Seduz-me todo com tua virgem luminura;
Tu és, por todas, a mais belíssima pintura
Do Sol matinal, que se ergue à calmaria.
Luz do Dia; Sou teu Luar; A Noite Sombria
Que afoga o horizonte iluminado.
Contrasto teu ser, sempre inteiro alegrado,
Com a tristeza de minha pobre versaria.
Teus olhos são a química da feitiçaria
Que me aparta deste mundo inconsolado;
Um dia sem ti é como um ano hibernado;
Tens a voz de uma romântica sinfonia!
Ó! Sol das Noites, tu és minha estrela guia;
Por onde me leves, seguirei tua cultura.
Ó! E se desejas que a ti leal me jura,
Teus passos seguirei por toda e qualquer via!
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Autor:
Rychard S. Paz (
Offline) - Publicado: 5 de julho de 2024 09:22
- Categoria: Amor
- Visualizações: 12
- Usuários favoritos deste poema: Melancolia...
Offline)
Comentários1
O poeta leu bem o catálogo do poemario clássico e fez uma bela tessitura no soneto,usando metáforas ricas, antiteses perfeitas e fico aqui babando teu talento. Aplausos de pé!
Concordo com você, tem uma visão poética clássica. Belo poema. Boa tarde.
Muito obrigado pelos elogios! Fico muito feliz que tenha apreciado meu trabalho. Mil vezes agradeço! 🙂
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