Aviso de ausência de victoremmanuel
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O aroma a circundava; era uma doce dama.
Seu glossário, célebre, acendeu uma chama.
Faíscas de glamour transportavam o tempo.
Seus pés, miúdos, voavam qual o vento.
Olhaste-me como olham os temíveis,
Assustaste-me, como assustam os terríveis.
Mas encantaste-me, como se encantam as cobras.
Por isso, e mais, acusaram-me de ser teu subserviente.
Sobretudo, doce dama, eu te sirvo.
Avante, doce dama, pois te admiro.
Mesmo posto à morte, eu não te nego.
Mesmo posto ao infinito, eu te persigo.
Minh’alma morreu no pedestal da perfeição.
Próximo à tua serenidade, afogo meu coração.
Sinto-me sempre servido, tal qual a solidão,
Que vive sempre no abrigo da aclamada escuridão.
- Autor: victoremmanuel ( Offline)
- Publicado: 4 de julho de 2024 20:59
- Comentário do autor sobre o poema: Dessa vez venho com um poema lírico... Sim, uma ode.... Não era meu objetivo, na verdade, mas foi o que saiu durante o processo de criação... E, para mim, o poema tem a capacidade de se construir independentemente da vontade do poeta.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 37
Comentários1
Teu poema ficou lindo!
Não temos muito controle sobre a inspiração. Acredito que a maioria dos poetas não definem os rumos dos seus textos. É quase uma invasão .kkkk
Abraços!
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