O aroma a circundava; era uma doce dama.
Seu glossário, célebre, acendeu uma chama.
Faíscas de glamour transportavam o tempo.
Seus pés, miúdos, voavam qual o vento.
Olhaste-me como olham os temíveis,
Assustaste-me, como assustam os terríveis.
Mas encantaste-me, como se encantam as cobras.
Por isso, e mais, acusaram-me de ser teu subserviente.
Sobretudo, doce dama, eu te sirvo.
Avante, doce dama, pois te admiro.
Mesmo posto à morte, eu não te nego.
Mesmo posto ao infinito, eu te persigo.
Minh’alma morreu no pedestal da perfeição.
Próximo à tua serenidade, afogo meu coração.
Sinto-me sempre servido, tal qual a solidão,
Que vive sempre no abrigo da aclamada escuridão.