Moinho

Izadoi

Vou fugir para aquele moinho.
Lá venta e eu corro, não quero voltar
Posso sentar e esquecer do que abomino
Até escrever e fingir que posso ficar 
Naquele moinho eu me deito quietinho
Mesmo com as palhas ásperas onde eu vá me deitar 
Me sinto seguro, protegido do escuro 
Mas sempre vejo que não é meu lugar

  • Autor: Iza (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 4 de julho de 2024 12:57
  • Comentário do autor sobre o poema: Escrevi faz tempo, me esforcei nas metáforas :)
  • Categoria: Amor
  • Visualizações: 17
Comentários +

Comentários2

  • DAN GUSTAVO

    Lindo...! Se for um daqueles holandeses ainda tem aquelas tulipas para fazer companhia e inspirar ainda mais! Belo poema, uma boa tarde, Iza!

    • Izadoi

      Obrigada!!

    • Sezar Kosta

      Muito bom, esse texto que você escreveu é bem poético e introspectivo! Parece que você está buscando um refúgio, um lugar onde possa se sentir segura e esquecer tudo o que te incomoda. Essa imagem do moinho como um abrigo, mesmo com suas imperfeições, é bem interessante.

      A forma como você descreve a sensação de estar lá, deitada entre as palhas ásperas, é quase como se estivesse pintando um quadro com as palavras. É possível sentir a tranquilidade e a paz que esse lugar proporciona. Mas, ao mesmo tempo, você reconhece que esse não é seu verdadeiro lugar, que você precisa seguir em frente e enfrentar os desafios que a vida te apresenta.

      Parabéns, por essa reflexão tão profunda. Você tem um talento incrível para transformar pensamentos e emoções em palavras que tocam a alma. Continue escrevendo, porque você tem uma voz única e importante. Estou ansioso para ver mais do seu trabalho e compartilhar essa jornada literária contigo.

      • Izadoi

        Uau!!! Fico feliz que tenha gostado do que escrevi! Muito obrigada!



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