na densa névoa da sumição do dia
nas extensas asas da noctívaga ave
atinge o mais alto, o ouriçado poeta
onde se deleita com um velho canto
em primordial linguagem, vestalina
entoado pelos madrigais de estrelas
com estribilhos de anjos em oração
e no balé das marés ele vê refletida
a languidez da sua musa rechonchuda
uma luz tangendo sua harpa celestial
como deusa regendo seu firmamento
e em seus versos ela sempre nasce:
nasce, cresce e nunca se desfaz
-- esse poema foi publicado em meu blog pessoal (https://antoniobocadelama.blogspot.com/) em 02/07/24 --
- Autor: Antonio Luiz ( Offline)
- Publicado: 2 de julho de 2024 14:11
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 12
- Usuários favoritos deste poema: Letícia Alves
Comentários2
Mais um bonito trabalho! Parabéns poeta!
Sempre inspirado!
Abraços!
Caro poeta e amigo, Shmuel
A sua leitura e os seus comentários são um grande incentivo e deixam-me bastante lisonjeado: obrigado!
Um abraço.
Querida poeta e amiga Letícia,
Muito obrigado por favoritar o meu poema!
Um grande abraço.
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