Pedaços de uma lua inteira

Antonio Luiz

na densa névoa da sumição do dia

nas extensas asas da noctívaga ave

atinge o mais alto, o ouriçado poeta

onde se deleita com um velho canto

em primordial linguagem, vestalina

entoado pelos madrigais de estrelas

com estribilhos de anjos em oração

 

e no balé das marés ele vê refletida

a languidez da sua musa rechonchuda

uma luz tangendo sua harpa celestial

como deusa regendo seu firmamento

 

e em seus versos ela sempre nasce:

nasce, cresce e nunca se desfaz

 

-- esse poema foi publicado em meu blog pessoal (https://antoniobocadelama.blogspot.com/) em 02/07/24 --

  • Autor: Antonio Luiz (Offline Offline)
  • Publicado: 2 de julho de 2024 14:11
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 6
Comentários +

Comentários1

  • Shmuel

    Mais um bonito trabalho! Parabéns poeta!
    Sempre inspirado!

    Abraços!

    • Antonio Luiz

      Caro poeta e amigo, Shmuel

      A sua leitura e os seus comentários são um grande incentivo e deixam-me bastante lisonjeado: obrigado!

      Um abraço.



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