Onde se esconde aquele amor fecundo,
que só surge na vida uma vez? Onde?
Qual centelha de luz lhe corresponde
no Monte Olimpo donde é oriundo?
Talvez, na paz das estrelas se esconde
e, acoberte um segredo profundo!
Esse arcano que une nosso mundo
ao céu, em questão que ninguém responde!
Força motriz, infinita energia,
linguagem universal que desafia
o tempo e o espaço da humanidade!
Mas, o bardo, deste amor exilado,
Mapeia as águas fundas do passado,
onde a lembrança dá vida a saudade!
Nelson de Medeiros
Cachoeiro, 30/06/2024
- Autor: Nelson de Medeiros ( Offline)
- Publicado: 2 de julho de 2024 10:10
- Comentário do autor sobre o poema: Talvez, porque creia nelas, às vezes, eu penso que vejo retalhos de vidas passadas, não de uma, mas de várias, e, na mente me surgem pedaços dessas vivências, fragmentos delas. Então, eu tento transformar cada um desses momentos, certamente de ilusões, em poesia. Este soneto é um deles.
- Categoria: Amor
- Visualizações: 35
- Usuários favoritos deste poema: Lim
Comentários3
Com certeza, da para fazer morada dentro deste teu escrito.
Meu querido e nobre poeta, Nelson Medeiros.
Ah! O amor e seus mistérios.
O amor hermético, privilégio dos deuses e alguns eleitos! Mas o bardo em seu atrevimento e coragem se reveste em sua armadura improvisada, monta em seu Rocinante e sai em busca das boas novas do amor.
Abraços!
Excelente soneto. Ah! O amor, esse mistério que ninguém explica, mas não há quem não entenda.
Boa tarde, posta Nelson de Medeiros e excelente fim de semana!
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