Afrodescendentes foram embarcados em navios negreiros
Como um grito de agonia
Pela estrada sombria da existência
Perambulavam entre a vida sofrida e a morte
Do século XVI ao XIX foram quatro milhões
A habitar a úmida senzala
Em sangue ensopou-se a terra
A liberdade em guerra com a escravidão
A canção do africano entoava
Eu já não tenho mais vida
Muitos foram os abolicionistas
Castro Alves pouco viveu (1847/1871), mas muito combateu
Em 13/05/1888 a escravidão acabou
Essa tese a Princesa Isabel decretou
Mas tristemente ainda existe o trabalho escravo
No que necessário registrar esse desagravo
- Autor: Andre Dias ( Offline)
- Publicado: 27 de junho de 2024 09:26
- Comentário do autor sobre o poema: Contém trechos de obras de Castro Alves. Antônio Frederico de Castro Alves (Vila de Nossa Senhora do Rosário do Porto da Cachoeira/BA,14 de março de 1847 — Salvador, 6 de julho de 1871) foi um poeta brasileiro.
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 17
Comentários2
Somos todos escravos, somos escravos até do computador, independente da cor ou raça, é nosso destino. Parabéns poeta.
É isso ai, André Días! Um genocídio de proporção abissal.
Abraços!
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