Andre Dias

Na senzala com Castro Alves

Afrodescendentes foram embarcados em navios negreiros

Como um grito de agonia

Pela estrada sombria da existência

Perambulavam entre a vida sofrida e a morte

 

Do século XVI ao XIX foram quatro milhões

A habitar a úmida senzala

Em sangue ensopou-se a terra

A liberdade em guerra com a escravidão

 

A canção do africano entoava

Eu já não tenho mais vida

Muitos foram os abolicionistas

Castro Alves pouco viveu (1847/1871), mas muito combateu

 

Em 13/05/1888 a escravidão acabou

Essa tese a Princesa Isabel decretou

Mas tristemente ainda existe o trabalho escravo

No que necessário registrar esse desagravo

 

 

 

Contém trechos de obras de Castro Alves. Antônio Frederico de Castro Alves (Vila de Nossa Senhora do Rosário do Porto da Cachoeira/BA,14 de março de 1847 — Salvador, 6 de julho de 1871) foi um poeta brasileiro. (Wikipédia)