O mar, em seu eterno clamar,
quebrava inquieto e ruidoso,
nas rochas nuas pela baixa-mar,
rogando pelo pôr do sol vaidoso.
Com impetuoso ritmo candente,
bradava por manto estrelado,
ornando o breu do poente,
em céu de horizonte augusto.
Enquanto estrelas se comoviam,
o oceano revelava seu pranto
ao universo, onde elas evoluíam
em um véu de acalanto.
Tal sonho desfiava anseio noturno,
apesar do intenso brilhar,
aguardando pelo raiar oportuno
do impetuoso astro solar.
- Autor: Helio Valim (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 22 de junho de 2024 20:30
- Comentário do autor sobre o poema: Poesia no Caos https://www.facebook.com/groups/1218204639013511
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 6
Comentários1
Bom dia! Amigo poeta Helio Valim, gratidão por partilhar seu belo poema, eterno clamor. Abraço poéticos.
Olá, Ernane
Obrigado pelo gentil comentário.
Um grande abraço, meu amigo.
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