como flores, ela colhe dores
no vasto campo dos sofrimentos
e num cesto leva os dissabores
a solidão, os prantos e lamentos
e passa suave e cantarolante
bem cedo, em plena madrugada
é a razão do se deitar arfante
e do acordar co'alma aliviada
sua doçura é um estratagema
um entretém movido pela sanha
de atrair o mal pra sua teia
e embora haja quem nela não creia
converte em versos tudo que apanha
pois vi as minhas virarem poema
-- esse poema foi publicado em meu blog pessoal (https://antoniobocadelama.blogspot.com/) em 20/06/24 --
- Autor: Antonio Luiz ( Offline)
- Publicado: 20 de junho de 2024 14:01
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 19
- Usuários favoritos deste poema: Antonio Luiz, DAN GUSTAVO
Comentários4
E quando bate algumas recordações envoltos nos faz refletir algumas situações. Belo Poema.
Muito obrigado pela gentileza da leitura e pelo comentário incentivador, querida poeta Rosângela.
Um abraço.
Maravilhosa criação poética! Parabéns! Boa tarde! Um abraço.
Caro poeta e amigo Vilmar,
Muito obrigado pela gentileza da leitura e pelos comentários, sempre tão incentivadores.
Um abraço.
Boa tarde!
Lindo... Antonio, meu irmão em letras!
Muito obrigado, caro poeta e irmão em letras, Dan!
As tuas visitas e os teus comentários sempre enaltecem os meus textos!
Um abraço.
Um grata surpresa ler um texto tão lindo.
Abraços ao nobre poeta!
Caro amigo e poeta, Shmuel
Muito obrigado pela gentileza da leitura e pelos afáveis comentários!
Um abraço.
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