Unforgiven

Lim

 

 

Unforgiven

Imperdoável

 

Desejei muito que você pedisse perdão de forma genuína

E não para livrar a sua barra das coisas que fez

Suas justificativas me pareciam até coerentes por sua incapacidade de reconhecer-se

Mas poderia ter jogado limpo e por te amar eu entenderia

Te deixaria livre para resolver seus próprios problemas. 

 

Voltou de uma forma angelical e sumiu de novo

Pois morreu o amor, morreu o assunto e toda admiração e certeza que tinha a seu respeito 

De incógnito passou a ser uma incerteza 

Apesar disso o imperdoável teve desculpas. 

 

Hoje, apenas desabafo momentos passados 

Talvez em você doeu mais o fato de alguém sentir mágoa de você do que propriamente aquilo que "não sabia" que a mim tinha feito tanto mal.

 

Talvez imaginou que eu reagiria como você friamente e calculado num tanto faz. 

 

Tudo passou a ser a desconfiança de uma grande mentira contada para me convencer. 

 

E numa puxada de tapete senti a sua risada ecoar até a minha queda no abismo e no chão. 

 

Mas eu levantei

Eu segui em frente 

Hoje eu sinto apenas o cheiro fumaça do ar que inalei 

E logo se dissipa. 

 

Percebi que você nasceu para não amar ninguém 

E tudo bem, 

Ninguém dá nem a si o que não tem!

  • Autor: Lim (Offline Offline)
  • Publicado: 8 de junho de 2024 00:06
  • Categoria: Carta
  • Visualizações: 17
Comentários +

Comentários2

  • Nelson de Medeiros

    Ave menina poeta! De fato, ninguém dá aquilo que não tem. Brilhante desfecho de teu poema desabafo. 1 ab

    • Lim

      Obrigada querido poeta. Um abraço.

    • Melancolia...

      Uma pitada de melancolia mais em tom de sintonia com o amor...

      Vais encontrar alguem que suporte todo esse amor contido em teu coracao...

      • Lim

        Obrigada pelo comentário, admiro e acho lindo esse sentimento tão sagrado chamado amor mas hoje, eu tenho tentado dar a mim mesma.

        • Melancolia...

          Este sim..seria um ótimo presente para presentear-se..

          Abraços.



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