Válvula de escape

CORASSIS



Mundo, deixa eu ser o último Ultraman
acabar com os monstros criados
em laboratórios particulares 
ou em poderosas usinas nucleares

Mundo, não me deixe olhar a vida  apenas da varanda 
quero lembrar também o palhaço de sorrir
alegrar a cor de cinzas sem alma 
amenizar a dor de circos em chamas
onde o que vale é quem tem  dinheiro em pastos alheios

Mundo, que o meu circo seja como o sol 
de alegria internacional
mas charme menos drama 

Mundo, qual é o ar que  apequena as pessoas , o perigo que destoa
da verdade e do bem?

Amor , quanto custa o teu sorriso marcante ou um punhado de alegria ?
qual valor para marcar o mundo de vez, com poesia?
amor , desconte também  a dor de mais  este dia

Deus castre meus pecados diurnos
e proíba os noturnos
 
Deus me empresta por favor  a lua dos amantes
por uma noite ,
para meu amor se sinta bem amada a muitos anos luz
da Terra
e que o amém seja amém

Que a válvula de escape seja ultra rápida e indolor
contra os monstros da humanidade e suas maldades imensuráveis
desejo final :
e que  sapatos  pífios
me façam andar cada vez menos para o andar de cima.

  • Autor: CORASSIS (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 7 de junho de 2024 11:57
  • Comentário do autor sobre o poema: Imagem de Gerd Altmann por Pixabay
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 7
Comentários +

Comentários1

  • Maria Ventania

    Tua poesia está marcante, originalissima, adorei essa maravilha!!! Você é um mestre diferenciado pelo estilo e intensidade dos versos. Parabéns e beijo por sua arte linda!!!



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