Por todos os caminhos, me resguarda a inocência
como se as pedras fosse a única salvação.
Fumaças e espumas vazam pela minha mão
entre lagrimas perdidas geram a minha essência.
Dentro da calmaria do beco escuro de porão
a ignorância brutal é a da minha ciência,
A simplicidade clama e pede clemência
na guerra escondida entre o medo e o coração.
Saiu de mim as vezes pra vim me buscar,
me desconheço apenas no verbo amar,
na doce alma do oposto mundo apenas.
Não me visto de ingratidão, somente sofro.
Sozinho não tenho injúria, somente morro.
Na arte imortal desse amor que me envenena.
- Autor: Bosco neves ( Offline)
- Publicado: 4 de junho de 2024 11:13
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 17
Comentários2
Ave Poeta Bosco! A poesia te saúda pelo lindo e perfeito soneto. 1 ab
..."me desconheço apenas no verbo amar,"...
Muito lindo! Parabéns poeta!
Abraços!
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