Satélite

Isabela Fenix

Pare de me seguir

Pare de fingir

E pararei de fingir

Que você não está aqui

 

Do lado de fora

Ansiando por mim

Não posso te amar

 

Não sou teu sol

E muito menos tua constelação

Não sou

Não sou

 

Queria não ser

 

Queria não ser tão dependente

Ao ponto de ficar demente

E a demência do amor está me enlouquecendo

 

E tudo que vejo

É ele ali

 

Planeta terra, às vezes é você ou eu

E eu sou teu satélite

Roda e roda ao meu redor

Roda e roda e finalize o ciclo

 

Não sou tua terra

Não sou tua morada

E muito menos a vida em marte

 

Me deixe respirar...

 

Estou afogando em sentimentos! 

 

Me deixe pensar...

 

Estou afogando em lamentos!

 

Não posso ser o que você quer

Não sou perfeita

 

Queria ser. 

 

 

  • Autor: Fenix (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 28 de maio de 2024 18:36
  • Categoria: Amor
  • Visualizações: 4
Comentários +

Comentários1

  • Sergio Neves

    SERGIO NEVES - ...eita! ...uma designação de "satélite" bem a caráter! ...afinal, te mostras aqui como sempre verdadeiramente te mostras: ...celestial! ...de forma bem intensa colocas o mote da tua inspiração a transmitir esse sentimento apaixonadamente "sufocante" -a que se refere- como uma verdade pra lá de verdadeira, independente de tratar-se de um "eu lírico" ou não, dado à força da poesia, mostras tudo como muito real...,...por isso eu vou meter o bedelho nessa "(hi)estória toda...,...parem de tratarem-se como "satélites" e se transformem em "cometas",...mas, daqueles cometas que se chocam um com o outro com toda a força possível, ardente e ardorosamente...,...fazendo com que explodam "faíscas" mil...,...sim,...por tudo o que tu versas, ardentes e ardorosas "faíscas mil" é o que merecem... /// Carinhos a ti.

    • Isabela Fenix

      Obrigada! Amei teu comentário 😉



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