Pare de me seguir
Pare de fingir
E pararei de fingir
Que você não está aqui
Do lado de fora
Ansiando por mim
Não posso te amar
Não sou teu sol
E muito menos tua constelação
Não sou
Não sou
Queria não ser
Queria não ser tão dependente
Ao ponto de ficar demente
E a demência do amor está me enlouquecendo
E tudo que vejo
É ele ali
Planeta terra, às vezes é você ou eu
E eu sou teu satélite
Roda e roda ao meu redor
Roda e roda e finalize o ciclo
Não sou tua terra
Não sou tua morada
E muito menos a vida em marte
Me deixe respirar...
Estou afogando em sentimentos!
Me deixe pensar...
Estou afogando em lamentos!
Não posso ser o que você quer
Não sou perfeita
Queria ser.
- Autor: Fenix (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 28 de maio de 2024 18:36
- Categoria: Amor
- Visualizações: 4
Comentários1
SERGIO NEVES - ...eita! ...uma designação de "satélite" bem a caráter! ...afinal, te mostras aqui como sempre verdadeiramente te mostras: ...celestial! ...de forma bem intensa colocas o mote da tua inspiração a transmitir esse sentimento apaixonadamente "sufocante" -a que se refere- como uma verdade pra lá de verdadeira, independente de tratar-se de um "eu lírico" ou não, dado à força da poesia, mostras tudo como muito real...,...por isso eu vou meter o bedelho nessa "(hi)estória toda...,...parem de tratarem-se como "satélites" e se transformem em "cometas",...mas, daqueles cometas que se chocam um com o outro com toda a força possível, ardente e ardorosamente...,...fazendo com que explodam "faíscas" mil...,...sim,...por tudo o que tu versas, ardentes e ardorosas "faíscas mil" é o que merecem... /// Carinhos a ti.
Obrigada! Amei teu comentário 😉
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