Quebro copos,
tenho a sinapse inacabada
das distâncias
desajustado nas profundidades
esbarro em moveis
em nomes
me descobri enquanto "ir"
o verbo anômalo
que quase sempre muda o radical
dou um pitaco e "vou"
em mais um passo
perco o compasso
novas formas de "ser "
o verbo anômalo outra vez
me orienta
tenho mesmo
algum quebranto
um prejuizo
que me causa um certo espanto
um desavisado
que esbarra em qualquer canto
conservo a imprecisão no óbvio
tenho vontades
acima de outros desejos
quero instruir o meu querer
extravasar o sentir
em novas formas de "ser"
revelar a topografia das nuvens
o teorema das distâncias.
- Autor: destino_poesia ( Offline)
- Publicado: 24 de maio de 2024 21:01
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 42
- Usuários favoritos deste poema: DAN GUSTAVO
Comentários2
Prezado Destino_Poesia. Um belo e reflexivo poema em que na contingência dos percalços temos de "ir", depois se completar no "ser" e ansiar por inda ir além, em novas formas de "ser" em exageros e a contento.
Bem-vindo à comunidade do MLP.
Um abençoado fim de semana.
Forte abraço.
Gratidão pela recepção e o comentário tão pontual. Recebo com grande alegria estimado poeta. Um lindo dia.
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