destino_poesia

O poema dos exageros

Quebro copos,
tenho a sinapse inacabada
das distâncias 
desajustado nas profundidades
esbarro em moveis 
em nomes
me descobri enquanto \"ir\"
o verbo anômalo
que quase sempre muda o radical
dou um pitaco e \"vou\"
em mais um passo 
perco o compasso 
novas formas de \"ser \"
o verbo anômalo outra vez
me orienta
tenho mesmo
 algum quebranto 
um prejuizo
que me causa um certo espanto
um desavisado
que esbarra em  qualquer canto
conservo a imprecisão no óbvio 
tenho vontades 
acima de outros desejos
quero instruir o meu querer
extravasar o sentir
em novas formas de \"ser\"
revelar a topografia das nuvens
o teorema das distâncias.