…Solidão na tua quietude,
Caminho pro nada
Onde o nada é tudo !...
Sou nocturna por natureza
Vou caminhando
Olhando a lua, que vai tão alta
Vou falando lhe da minha tristeza
Queria poder alcançá-la !
Dizer-lhe
Que, tenho muito,
Mas este muito “é nada”...
Há um vazio que não “cala” !
Diz dentro de mim,
Que eu não pertenço aqui…
Continuo a caminhar,
Parei junto do mar
Suas ondas calmas,
Meus pés vêem molhar…
Sinto me bem ali
Sozinhos a conversar
Milhões de anos mais velho,
Tem muito para me contar !...
Estamos só nós
E, é assim que gosto de estar,
Deito meu corpo na rocha
E, deixo a solidão
Com a minha tristeza falar…!
Autor - Helena Rodrigues
- Autor: Helena (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 21 de maio de 2024 07:10
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 10
Comentários1
Comungo contido no gosto pela solidão. Eu e Natureza nos fundimos, exatamente como tu fazes neste penedo...e a gente se entrega e se integra com a natureza que nos alimenta a fraqueza humana. Aplausos de pé, poeta!
Muito obrigado minha querida amiga, é bom saber que além da poesia também temos a natureza, a solidão como uma coisa muito nossa "preciosa"
Gratidão amiga
Grande Abraço
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