E AGORA, JOSÉ?

Maximiliano Skol

Estás sofrendo, eu sei, pois lá em Gaza
Horrores se cometem por judeus:
Um genocídio à bala, fogo e brasa,
Peste, fome, tortura a todos teus.

Encurralados, presos e sem casa
Apelam pelo auxílio de um bom Deus,
Mas o 'Senhor do Exércitos' arrasa
Famílias, sem sequer terem adeus.

Javé de Abrão Isaque e de
 Jacó
Parece abandonar-te, estás só...
Sem esperança te encontras, não tens paz...

Em Maomé e em Cristo o que é que jaz?
O que  há de ser, então, meu bom José?...
Acabou-se a festa da  tua fé.

Tangará da Serra, 17/05/2024.

  • Autor: Maximiliano Skol (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 17 de maio de 2024 12:47
  • Comentário do autor sobre o poema: Um tentativa de arremedo, no final do soneto, ao "E Agora, José" do Carlos Drummond de Andrade.
  • Categoria: Sociopolítico
  • Visualizações: 6
Comentários +

Comentários1

  • destino_poesia

    É uma realidade triste, e que parece se arrastar pela eternidade.Dificil falar em guerra quando se anseia pela paz, belíssimos versos estimado poeta.



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