Amor e o nada

Thiago de Melo

 Que bela noite fria, lá vou eu, lá vou eu;
 sem querer vi você do lado de fora, 
 fora da casa na mesma calçada.
 
 Essa cidade é tão eu, e eu sou o nada
 que amou, eu sou vento que chora,
 eu sou chuva que molha meu rosto.

 Sou um artista, sou tolo e não consigo
 esquecer grande amor, mas não é meu;
 eu nunca quis evitar.
 
 Paro, sigo e castigo a mim mesmo,
 não cruze comigo na rua, não faça 
 minhas pernas tremerem.

 Me veja e me mate mais uma vez,
 de uma desculpa com olhar de pressa,
 pois você já vai subir essas escadas. 

 

  • Autor: Thiago de Melo (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 16 de maio de 2024 17:47
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 2


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