De bala encomendada! Que já matarás.
Morreu como estás.
Largado ficou para trás.
Na lavoura árida.
De terras rachadas.
Maltradas!
Martirizadas!
Areias secas alimentadas.
Foram molhadas.
Por tuas lágrimas!
Pobre Severino.
Mas das poucas esmolas que ganhava, em baixo de sol rachando o chão!
Seu senhor não dava nada.
Ao meio-dia por 10 minutos repousava.
E não crescia nada.
Nem planta brava!
Justo Severino que trabalhava onde não tinhas nada!
- Renan Bispo
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Autor:
Renan Bispo (
Offline) - Publicado: 13 de maio de 2024 07:28
- Comentário do autor sobre o poema: Poema de minha autoria (Renan Bispo)
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 6
Offline)
Comentários1
E no sertão bravio, a vida continua sendo Severina, com o pobre sendo espoliado pelo senhor proprietário das terras e de quem nelas trabalham, até derramar seu último suor! Bravos!
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