De bala encomendada! Que já matarás.
Morreu como estás.
Largado ficou para trás.
Na lavoura árida.
De terras rachadas.
Maltradas!
Martirizadas!
Areias secas alimentadas.
Foram molhadas.
Por tuas lágrimas!
Pobre Severino.
Mas das poucas esmolas que ganhava, em baixo de sol rachando o chão!
Seu senhor não dava nada.
Ao meio-dia por 10 minutos repousava.
E não crescia nada.
Nem planta brava!
Justo Severino que trabalhava onde não tinhas nada!
- Renan Bispo