D'onde eu vim

Bernardo Pacheco

 

D’onde eu vim

 

Na Borda d’água eu nasci, e é de lá que eu venho

Da gente simples que sorri, e que tira da terra o seu sustento

Da Golegã ao Montijo, cavalos e touros, Ribatejo.

 

Terra amada em que eu cresci, na marcha ou trote sou feliz assim

Os toiros vairam a praça inteira, a tradição me faz castiço

E no Fado canto a minha alegria, ao ver o que me faz sorrir

Porque nesta terra da cortesia, cavalos, touros e Tejo eu vi

Nesta terra da cortesia, cavalos, touros e Tejo eu vi.

 

Barrete posto, vamos partir. Que hoje há tourada, e eu não me vou atrasar!

Vou gritar ao toiro p’ra vir, que dos meus braços não escapa.

 

E o meu cavalo espera por mim, nas manhãs frias de outono

E eu cá pra mim nunca encontrei

Um tão valente, e amigo quanto

E que cá pra mim... Nunca encontrei, um tão valente e amigo quanto!

  • Autor: Cabresto (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 7 de maio de 2024 17:51
  • Comentário do autor sobre o poema: Neste Poema eu quis representar e transmitir o meu amor e gratidão a minha terra, "terra em que eu cresci", e que tenho muito orgulho. Espero que tenham sentido ao menos um bucado do que é o Ribatejo.
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 4
  • Usuários favoritos deste poema: Shmuel
Comentários +

Comentários2

  • Maria dorta

    Bravos,poeta aqui representando Portugal de tão bravos poetas, de Camões, deF.Pessoa e tantos novos " imortais"...seja aqui neste cantinho poético,muito bem vindo a nós enriquecer com seu talento

  • Shmuel

    ..."Na Borda d’água eu nasci, e é de lá que eu venho
    Da gente simples que sorri, e que tira da terra o seu sustento"...

    Nossa! Que poema bonito!

    Abraços ao nobre poeta!

    • Bernardo Pacheco

      Gratidão! E abraços também!

      Viva a poesia, e o peito ilustre lusitano!



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