D’onde eu vim
Na Borda d’água eu nasci, e é de lá que eu venho
Da gente simples que sorri, e que tira da terra o seu sustento
Da Golegã ao Montijo, cavalos e touros, Ribatejo.
Terra amada em que eu cresci, na marcha ou trote sou feliz assim
Os toiros vairam a praça inteira, a tradição me faz castiço
E no Fado canto a minha alegria, ao ver o que me faz sorrir
Porque nesta terra da cortesia, cavalos, touros e Tejo eu vi
Nesta terra da cortesia, cavalos, touros e Tejo eu vi.
Barrete posto, vamos partir. Que hoje há tourada, e eu não me vou atrasar!
Vou gritar ao toiro p’ra vir, que dos meus braços não escapa.
E o meu cavalo espera por mim, nas manhãs frias de outono
E eu cá pra mim nunca encontrei
Um tão valente, e amigo quanto
E que cá pra mim... Nunca encontrei, um tão valente e amigo quanto!
- Autor: Cabresto (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 7 de maio de 2024 17:51
- Comentário do autor sobre o poema: Neste Poema eu quis representar e transmitir o meu amor e gratidão a minha terra, "terra em que eu cresci", e que tenho muito orgulho. Espero que tenham sentido ao menos um bucado do que é o Ribatejo.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 18
- Usuários favoritos deste poema: Shmuel, Melancolia...
Comentários2
Bravos,poeta aqui representando Portugal de tão bravos poetas, de Camões, deF.Pessoa e tantos novos " imortais"...seja aqui neste cantinho poético,muito bem vindo a nós enriquecer com seu talento
Gratidão!
Tudo de bom você!
..."Na Borda d’água eu nasci, e é de lá que eu venho
Da gente simples que sorri, e que tira da terra o seu sustento"...
Nossa! Que poema bonito!
Abraços ao nobre poeta!
Gratidão! E abraços também!
Viva a poesia, e o peito ilustre lusitano!
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