D’onde eu vim
Na Borda d’água eu nasci, e é de lá que eu venho
Da gente simples que sorri, e que tira da terra o seu sustento
Da Golegã ao Montijo, cavalos e touros, Ribatejo.
Terra amada em que eu cresci, na marcha ou trote sou feliz assim
Os toiros vairam a praça inteira, a tradição me faz castiço
E no Fado canto a minha alegria, ao ver o que me faz sorrir
Porque nesta terra da cortesia, cavalos, touros e Tejo eu vi
Nesta terra da cortesia, cavalos, touros e Tejo eu vi.
Barrete posto, vamos partir. Que hoje há tourada, e eu não me vou atrasar!
Vou gritar ao toiro p’ra vir, que dos meus braços não escapa.
E o meu cavalo espera por mim, nas manhãs frias de outono
E eu cá pra mim nunca encontrei
Um tão valente, e amigo quanto
E que cá pra mim... Nunca encontrei, um tão valente e amigo quanto!