Fui germinado a estar numa gaiola
Em minha encarnação aqui na Terra.
O meu destino então alguém controla
E o meu sofrer assim não se descerra.
Tão pequenino sou, meu ser se isola
Na própria pequenez em que me encerra.
Prisioneiro sou, sinto uma argola
Para o não livre-arbítrio que me aferra.
Mas, inquieto nalma, quis um dia
Desvendar na amplidão a liberdade;
Minhas asas repletas de energia
Adejaram num voo que a ingenuidade
Terminou por levar-me a ermo incerto...
Procurem-me, por Deus!... Devo estar perto.
Tangará da Serra, 04/05/2024
- Autor: Maximiliano Skol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 5 de maio de 2024 00:51
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 7
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