Na palma da mão

Helio Valim

 

O trem parte da estação,

deixando a memória

da partida, na emoção,

da plataforma inglória.

 

Ouço o ruído distante

a ecoar por um instante.

A imagem longínqua

desbota-se na retina.

 

Reflito, por um momento,

o instante que contemplo.

Inspiro lembranças no ar

que sofro ao resgatar.

 

Idilicamente, tento rimar:

amor com beija-flor,

verdade com sinceridade,

felicidade com eternidade.

 

Toco a palma da mão,

sinto as marcas do tempo,

sigo, em vão, a linha da vida,

evocando rimas ao vento.

  • Autor: Helio Valim (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 1 de maio de 2024 16:40
  • Comentário do autor sobre o poema: Da plataforma observo a vida. >>>>>>>>> Poesia no Caos https://www.facebook.com/groups/1218204639013511
  • Categoria: Reflexão
  • Visualizações: 8
Comentários +

Comentários2

  • Rosangela Rodrigues de Oliveira

    Todos os dias o trem parte, leva um amigo ou o amigo do amigo, aguardamos nossa estação para nosso embarque, só nos resta aguardar e acreditar no melhor. Bela poesia. Boa tarde. Parabéns.

    • Helio Valim

      Olá, Rosangela
      Obrigado pela leitura e pelo comentário bem assertivo.
      Um abraço,
      Helio

    • Maria dorta

      Poema com sua grife poética nos encanta e ensina. Aplausos!

      • Helio Valim

        Olá, Maria Dorta
        Obrigado pelo gentil comentário.
        Um abraço.



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