Quando era jovem
Costumava dizer que voava
Agora danço
Sambo entre as nuvens e seus dedos
Vivendo entre tais suspiros apertados
Eu choro, esperando afirmações
Mas rio, sem tais confirmações
Porque sou triste feliz
Na infância que tive, aproveitei
No amor que tenho me esgotei
Sendo assim, me solte como pipa
Deixe-me voar como linha ativa
Recorde do seu último buquê na primavera
Tais brincadeiras eram belas, amarelas
Logo, logo me empurrou
E me lançou para os facões
Então, caso queira brincar com o meu pobre
Falido, falido e miserável coração
Saiba que joguei a chave fora
Bati a porta, e disse: não.
- Autor: Emalyn (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 15 de abril de 2024 09:18
- Comentário do autor sobre o poema: Eu lírio, no passado, era iludido sobre algumas coisas, mas agora sabe melhor, e está desiludido. Além disso, o título também transmite uma sensação de resignação, como se o eu lírico estivesse resignado à sua desilusão e aceitasse sua situação.
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 7
Comentários1
É normal na juventude cultivar ilusões e fatalmente, nos também, sofremos desilusões. Elas nos forjam a têmpera para continuar distribuindo amor e nunca dele desanimar. Amar sempre faz bem em mesmo desiludido. Bonito poema!
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