Falava intensamente, sem parar,
acreditando no próprio discurso.
Sem fôlego, no seu ritmo, sem ar,
perdia a verdade no percurso.
Em cada frase, uma contradição
implorava por confirmação.
Toda parca adulação o empolgava
e confirmava soberba convicção.
Enquanto apregoava inverdades
tropeçava em cada oração.
Buscando endosso para obviedades.
Falseava, escamoteava a toda hora.
Mas, a verdade ressurgia, sem mora,
como gato escondido com rabo de fora!
- Autor: Helio Valim (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 13 de abril de 2024 14:30
- Comentário do autor sobre o poema: A falácia do “dono do mundo”! >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> https://www.facebook.com/groups/1218204639013511
- Categoria: Sociopolítico
- Visualizações: 5
Comentários1
Parabens pelos versos ! Para bom entendedor uma estrofe basta !
Obrigado pelo comentário.
Um abraço, meu amigo.
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