Em silêncio, ela trabalha na cozinha,
gesticulando pro nada, como se estivesse sozinha.
Da janela, observa seu “veio” no galinheiro,
e desata a falar de velhos conselhos ..
-Pequena, ouça bem,
morda essa ameixa vermelha.
Depois me diga que gosto tem.
-Hum, essa está azeda. Mas eu amei!
Ela continua, com um sorriso no rosto.
-Como a ameixa, a vida tem seu gosto,
às vezes amarga, às vezes doce.
Mas sempre vale a pena, de qualquer jeito.
Agora, coma e saboreie cada pedaço,
só não esqueça que no meio tem caroço..
- Autor: Alex Mayer ( Offline)
- Publicado: 12 de abril de 2024 11:54
- Comentário do autor sobre o poema: Uma pequena lembrança da minha vó. Italianinha nata, sempre "falando com as mãos" e apaixonada por plantas e ameixas. 16- Um concelho que você ouviu
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 6
Comentários1
Que linda poesia Alex...
Amei do início ao fim...
Ahh como eu gostava da casa da minha vó...Inclusive Saudades.
Grazie mille c:
Fico feliz que tenha gostado
pois é, nada como as lembranças da casa de vó.
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