Eternamente, quase não cabe
no tamanho da verdade
Só cabe no tamanho da saudade
Enquanto a saudade existir.
Eternamente se confunde
na polissilabação do eterno,
Do eterno que não sai da mente
Mas a mente só é eterna
Enquanto a memória existir.
Eternamente, desaparece
no esquecimento da mente
E só o tempo presente,
É que faz-se eternamente
Enquanto o amor existir.
-
Autor:
Maria Vanda Medeiros de Araujo (
Offline) - Publicado: 7 de julho de 2020 21:10
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 29
Offline)
Comentários1
Maria Vanda, como disse o Bardo, Vinicius de Moraes, ¨que seja eterno enquanto dure¨; sem sofrimentos por antecipação: a vida é presente, e(n)tão curta... forte abraço...
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.