O Amanhã Será Sempre, Uma Incógnita
Já fui o tempo que parou
Já fui o relógio que quebrou e não andou
Hoje sento à sombra da árvore frondosa
Na sintonia de viver, uma paixão virtuosa
Já fui o vento que passou
Já fui a névoa que caiu e não molhou
Hoje vivo na minha insólita quietude
Na desobediência das lágrimas, amiúde
Hoje sentir a fragrância da mais bela flor
Na loucura de amar, como o beija-flor
Saborear o doce néctar da heliconia flor
Hoje vivenciei a brisa formar-se orvalhos
E contemplei o florescer sem abrolhos
Mas o amanhã, será sempre uma incógnita.
_ Ernane Bernardo
- Autor: Ernane Bernardo (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 27 de março de 2024 16:37
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 9
- Usuários favoritos deste poema: Melancolia...
Comentários2
Perfeito...
Aplausos e seguiremos nas despedidas curtindo as despedidas...
Abraços.
Gratidão amigo poeta pelo comentário, uma ótima sexta-feira santa, forte abraço.
Abraços e feliz semana Santa....
Deus abençoe.
Amigo Ernane, mais uma linda composição poética vinda de uma inspiração especial.
Meus parabéns, meu abraço!
Bom dia! Poeta Edla Marinho, grato por suas palavras. Uma ótima sexta-feira santa repleta de inspirações. Abraços poéticos.
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