Soneto à Predileta

Luiz Teixeira

Frêmito indulgente, uma Bacante

Ósculo violento em lábios mordia

À moda parisiense, n'alma sorria

O regalo extenuado e avassalante

 

Lânguidos passos de doces instintos

Divindade sublime, galhardia

Na bela e na quimera, ardor havia

Vozes, visões, segredos, absintos

 

Vulto cálido, grande lembrança

De olhos cerrados, túrgida dança

No Olimpo, encanto inflava adoração

 

Mas ao término do feliz ocorrido

Resta o retorno à vida, partido

Aos pedaços da lasciva submissão

  • Autor: Luiz Teixeira (Offline Offline)
  • Publicado: 26 de março de 2024 19:56
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 4


Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.