Vou hoje exercitar meu pensamento...
Rever como num vídeo o meu passado
Venturas, desventuras, ou tormento
São parte deste histórico lavrado.
E tudo evanescente qual um vento
Que o meu lembrar simula estar burlado
Mas com 'sforço mental inda sustento
O que comigo possa estar gravado.
E vou me perdoar, ser condescendente
Às minhas culpas que imagino ter,
Afastar os remorsos que na mente
Existem a perturbar-me... Na verdade
Minha imaginação vem co' o poder
De condenar-me mais que a realidade.
Tangará da Serra, 17/03/2024.
- Autor: Maximiliano Skol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 19 de março de 2024 22:43
- Categoria: Conto
- Visualizações: 11
- Usuários favoritos deste poema: Edla Marinho
Comentários3
Mais uma obra encantadora, poeta Maximiliano! Sou até repetitiva, mas sonetos têm em mim uma apreciadora costumeira e ávida por aprender.
Grata pela oportunidade de tão importante leitura.
Meu abraço.
Olá, minha querida Edla, espero que continue carente por sonetos e que de vez em quando me ofereça essa sua afável visita. Pela qual lhe fico imensamente grato.
Beijos.
Poeta Maximiliano, poeta máximo!
É gratificante a leitura dos seus textos.
Forte abraço
Imensa gratidão pelo seu comentário, prezado amigo Hebron.
Forte e fraternal abraço.
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