Somente um soneto cru, precário
Poetizando a sensação repartida
Tão singular, vazio, tão deficitário
E, aceita calmamente a dor doída
Qual a um verso em um relicário
Intocável, inerte, exilado da vida
Ferido em espinho, sem itinerário
Sangrando aquela paixão partida
Somente um só soneto bem podia
Nas estrofes o sentido arrebatado
Embalado com poética na poesia
Fazendo palpitar o canto, cantado
Dando asas a ilusão, e que voaria
Nas rimas do coração apaixonado.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
11 março, 2024, 20’04” – Araguari, MG
Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98)
Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol – poeta do cerrado
- Autor: poeta do cerrado - Luciano Spagnol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 11 de março de 2024 21:00
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 7
Comentários3
Muito bom! Até breve!
Apreciado a leitura e comentário. Abraços. Até breve!
Muito bom. Parabéns
Muito obrigado escritor Avelino. Abraços.
SERGIO NEVES - ...meu amigo, esse é o "soneto cru" mais não precário que poderias ter aqui derramado...,...tudo versado como manda a verdadeira poesia...,...bonito!...muito bonito soneto! /// Abçs.
Obrigado escritor Sergio. Apreciado a leitura e comentário na minha escrivaninha. Abraços.
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