lui

O que a pele presencia

Nas camadas da pele, marcas profundas,

Narrativas mudas, gritos silenciados,

auto-tortura levada no contexto errático,

Desespero que rasteja, sem palavras proferidas.

 

Egoísmo vislumbrado, desvio da alma,

Teia do próprio tormento, emaranhada e densa,

Visão incompreendida, eternizada na carne, em um gesto de credulidade.

  • Autor: aquela estranha (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 8 de Março de 2024 22:55
  • Comentário do autor sobre o poema: Foi difícil escrever essa poesia. Marca um tempo na minha vida em que não fui escutada, não fui consolada. O meu único refúgio sendo me perder no mundo da confusão e automutilação. (Apoie uma nova escritora ^ ^)
  • Categoria: Triste
  • Visualizações: 3


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