Memórias do oblívio encravadas no coração

Guilherme Julian

O badalar do sino ecoa levemente no salão vazio do meu coração

Movo-me entre centenas de memórias há muito tempo abandonadas

Onde outrora seus passos acompanhavam os meus

 

Miríades de sofrimento ainda restam como minha companhia

E sussurram excessivamente ditas naquela noite

Você ainda pensa sobre o que perdeu?

 

A doce melodia dilacera minha vontade de superar

Me pergunto se os lamentos podem te alcançar

Procurando o calor que esquentava meu corpo tão vagamente

 

Já não consigo mais sentir o que era tão bom

Agora só posso dançar fora do tom

Minha dança carrega esperança de encontrar-te novamente 

  • Autor: lírio boêmio (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 8 de março de 2024 14:23
  • Comentário do autor sobre o poema: Escrevi esse poema para o flash mob da Replai, que aconteceu no twitter. Infelizmente não está tão bom quanto eu gostaria, porque tive um prazo muito curto, mas eu acredito que estaria sendo injusto comigo mesmo se mudasse ele após postar no evento
  • Categoria: Triste
  • Visualizações: 2


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