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Guilherme Julian

Memórias do oblívio encravadas no coração

O badalar do sino ecoa levemente no salão vazio do meu coração

Movo-me entre centenas de memórias há muito tempo abandonadas

Onde outrora seus passos acompanhavam os meus

 

Miríades de sofrimento ainda restam como minha companhia

E sussurram excessivamente ditas naquela noite

Você ainda pensa sobre o que perdeu?

 

A doce melodia dilacera minha vontade de superar

Me pergunto se os lamentos podem te alcançar

Procurando o calor que esquentava meu corpo tão vagamente

 

Já não consigo mais sentir o que era tão bom

Agora só posso dançar fora do tom

Minha dança carrega esperança de encontrar-te novamente