REVELAÇÃO
Sou como o ar,
Por dentro transparente
Mas quando me olham, veem-se um azul incandescente.
E nas nuvens escrevo a poesia que quero,
E de repente estou dizendo o que não espero.
Sou o miolo do lápis nervoso
E o traço da letra tão explícito quanto misterioso.
Sou a penumbra de uma luz silenciosa
Que sai do caule de um abajur solitário
Como uma intrigante fonte luminosa.
Sou o papel, lápide das poesias fascinantes
Ou quem sabe das palavras
Exprimidas nas mãos cativas dos poetas delirantes.
E assim, nos abismos da escuridão
Sou a claridade
Que dá luz pelos versos de um poema ou pela melodia de uma canção.
- Autor: Carlos (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 6 de março de 2024 23:15
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 6
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