Cais, no fim da tarde
Beira a margem
beira o rio
beira o cais,
que reluz
que reflete
o sol que cai.
Beira a vida
e cambaleia
o infeliz,
que sem destino
beija a garrafa
que não o trai.
Caminhando só,
só o sol percebe,
não se esquece,
só tem saudade,
e traz as mágoas
que quer afogar.
Beira plácido
beira ébrio
o solitário,
na bebedeira
na beira tropeça
e à beira da noite
também cai.
- Autor: Altofe (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 22 de fevereiro de 2024 15:03
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 9
- Usuários favoritos deste poema: Melancolia...
Comentários2
Gostei do enredo poético meu amigo....
Abraços....
Seguiremos firmes e de pé né....
Obrigado pela leitura poeta. Abs.
De quantas beiras estamos bem perto em nossa vida, como na tua poesia.
E essa beira é perigo ou um passo do autodescoberta, da autoconsciência?
Poesia nos faz pensar ainda que nesse caso pensemos com o coração.
Parabéns
Grato por sua atenção poeta, seria à beira e sucumbir pela desilusão nesse caso. Abs.
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