Na estrada do amor vagueio,
Inexperiente, coração alheio,
Por entre os espinhos do destino, caio,
Amar a quem não posso, confundido.
Meus olhos se perderam na ilusão,
Cega paixão, sem rumo, sem visão,
Ao me encantar, trago à alma o torpor,
Escolhi a estrada errada, sem favor.
Ela era casada, um porto de abrigo,
Encanto envolto em laços proibidos,
Onde meu amor jamais teria abrigo,
Em muros erguidos, sonhos esquecidos.
A dor de amar, sem ter onde ancorar,
Desperta o vazio, a solidão a navegar,
Navego em águas turvas, sem encontrar
A calmaria de um amor para amar.
Assim, inexperiente, aprendo na dor,
Que o coração é sábio, mas frágil de amor,
E que amar o errado, não é amor, é pavor,
É perder-se num labirinto sem fim, sem fulgor.
- Autor: DaMark ( Offline)
- Publicado: 18 de fevereiro de 2024 14:19
- Comentário do autor sobre o poema: Este poema retrata a jornada de alguém inexperiente em relacionamentos que se apaixona pela pessoa errada, que já está comprometida. A mensagem que ele quer transmitir é a dor e a confusão de se envolver em um amor impossível, onde o desejo e a esperança se chocam com a realidade e as limitações do mundo real. Revela a descoberta dolorosa de que nem todos os amores são destinados a serem vividos e que seguir o coração nem sempre leva ao caminho certo. No final, há uma lição sobre aprendizado e crescimento através da dor, e a compreensão de que o amor verdadeiro exige mais do que meros sentimentos, mas também integridade e respeito mútuo.
- Categoria: Triste
- Visualizações: 7
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