No horizonte contornado de talho semoto
Amanhece Brasília no céu azul acobreado
De sua plataforma és encanto do cerrado
De mistérios, infinito, onde nada é imoto
Nesta imensidão dança o belo imaculado
Onde a vida é diversidade e heterozigoto
E a pureza cúmplice ao admirável devoto
Este alvorecer do planalto tão denodado
As nuvens se desenham no plano piloto
Em detalhes o horizonte se faz empanado
E o sol adentra a janela, assim, tão maroto
A manhã acorda em um sonoro musicado
Do homem, de pássaros aqui boquirroto
Num espetáculo aos sentidos tão arrojado
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Fevereiro de 2017, Brasília, DF
Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98)
Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol - poeta do cerrado
- Autor: poeta do cerrado - Luciano Spagnol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 17 de fevereiro de 2024 12:00
- Categoria: Não classificado
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