Levy

Lente Inconsciente

 

No meu livro de faces e gramas instantâneas, 

Hipnotizo-me por fantasmas de fótons e boa simetria.

Grandes bundas, pequenos insights... 

Pastoreio minha orda a mais um like. 

E não ouse refutar minhas maneiras, 

De quem é a culpa se irradio beleza? 

Sejam letras ou imagens, opiniões ou poses. 

O vacilo de Narciso sempre fora vaidade... 

Embriago-me no rio de serotonina e dopamina,

Minhas coalizões neurais deleitam-se nessa vida.

Entre alheios e julgamentos, 

Gozo-me da saborosa atenção,

Ociosa consciência adormece em meu ser,

Ego é minha vida, meu refúgio e meu ver. 

  • Autor: Levy (Offline Offline)
  • Publicado: 4 de Julho de 2020 15:10
  • Comentário do autor sobre o poema: Abandone os falsos ídolos, eles são marketing e não seus amigos... Preste atenção, o sentido está na sua frente e não em um botão.
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 16


Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.