COMO ÁGUIA
Sou os braços
Que sem abraços andam entristecidos
Sou os lábios
Que sem os beijos já foram entorpecidos
E sou a alma que no corpo soluça em arpejos
Que nem a melodia de acordes e solfejos.
Sou aquela a quem o vento soprou para distante
Feito águia
Recolhida nas colinas
E depois num alar alucinante
Regressar para reviver com os mesmos braços, os mesmos lábios, a mesma alma e as mesmas sinas.
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Autor:
Carlos (Pseudónimo (
Offline) - Publicado: 7 de fevereiro de 2024 21:23
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 2

Offline)
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