Ler abre as fronteiras da mente
E os continentes ficam pequenos
Os livros desnudam os extremos
Até o fim do mundo pode se ver
No Norte aurora boreal nascer
No Sul estrelas Cruzeiro do Sul
A constelação do céu mais azul
Por isso ler é um sofrido prazer
A literatura é esboço do mundo
Pano de fundo da imagem dela
Lê-se o Planeta por uma janela
Na rua das letras podemos ver
O trânsito dela e seu efervescer
Saber que Baikal é maior lagoa
Ler poesias de Fernando Pessoa
Por isso ler é um sofrido prazer
Há a Rochefourchat da França
Menor cidade desse continente
Na comuna há um sobrevivente
A historiografia desvela esse ser
Há curiosidade pra se entender
Nos Alpes Drôme viver sozinho
Só leitura mostra esse caminho
Por isso ler é um sofrido prazer
Ler textos é dar asas para mente
É ver diferente o Sol das manhãs
Sem ter medo do monstro leviatã
São histórias de livros para se ler
O livro e o poema maior do saber
É o de Antoine de Saint-Exupéry
E a Divina comédia de Alighieri
Por isso ler é um sofrido prazer
Há constructo pra amar leituras
Há literatura que cativa a gente
Ler produz serotonina na mente
Aumenta a nossa condição de ter
De sentir empatia pelo outro ser
Viajar na literatura é fantástico
Visitar Cáucaso do mar Cáspio
Por isso ler é um sofrido prazer
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Autor:
Arlindo Nogueira (Pseudónimo (
Offline) - Publicado: 2 de fevereiro de 2024 22:26
- Comentário do autor sobre o poema: Escrevi a Poesia “Ler é Sofrido Prazer”, evidenciando uma figura de linguagem, chamada “metáfora”, cuja palavra “sofrido” tem sentido figurado. É uma expressão, como sendo uma espécie de comparação implícita, ou seja, sem usar marcas comparativas e sem poder ser entendida literalmente. Já as palavras “ler” e “prazer”, invadem múltiplas funções de entretenimento, acessível para adquirir conhecimento. Segundo o Professor Augusto Buchweitz, da Escola de Ciência da Saúde e da Vida e do Instituto do Cérebro, “ler pode atuar como um exercício que estimula o cérebro”. Assim, o hábito de leitura tem relação comprovada com uma melhor qualidade de saúde mental. Além disso, o hábito de ler, enfatiza a redução do estresse. Uma pesquisa realizada pela Universidade de Sussex (cidade costeira de Brighton – Inglaterra), mostrou que ler ajuda a reduzir em até 68% os níveis de estresse. Diante dessas observações, nossa poesia visa estimular para a leitura, como forma de aliviar as tensões do dia a dia e dar-nos conhecimento histórico e geográfico do mundo. Conforme os versos 5, 6, 14, 15, 17, 22, 30, 31 e 39, respectivamente: “No Norte aurora boreal nascer; No Sul estrelas Cruzeiro do Sul; Saber que Baikal é maior lagoa; Ler poesias de Fernando Pessoa; Há a Rochefourchat da França; Nos Alpes Drôme viver sozinho; O livro e o poema maior do saber; É o de Antoine de Saint-Exupéry; E a Divina comédia de Alighieri; Visitar Cáucaso do mar Cáspio”. Esses versos com subjetividade poética, trata a arte da literatura aliada com a arte da palavra. Assim, materializa-se a expressão do pensamento diante de cada época e de cada momento. Boa leitura a todos!
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 7
Offline)
Comentários2
Parabéns! "Quem lê não morre só"
Abraços!
Olá Poeta Shmuel! Obrigado pelo carinho de sempre, ao ler as minhas poesias. Forte Abraço.
Parabéns poeta pela bela poesia, por saber expressar com palavras tão cultas assim fazendo nos refletir sobre a leitura.
Olá Poetisa Edileusa! Seu comentário docente, motiva o poeta cada vez mais balizar sua subjetividade poética. Grande abraço.
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