Ler abre as fronteiras da mente
E os continentes ficam pequenos
Os livros desnudam os extremos
Até o fim do mundo pode se ver
No Norte aurora boreal nascer
No Sul estrelas Cruzeiro do Sul
A constelação do céu mais azul
Por isso ler é um sofrido prazer
A literatura é esboço do mundo
Pano de fundo da imagem dela
Lê-se o Planeta por uma janela
Na rua das letras podemos ver
O trânsito dela e seu efervescer
Saber que Baikal é maior lagoa
Ler poesias de Fernando Pessoa
Por isso ler é um sofrido prazer
Há a Rochefourchat da França
Menor cidade desse continente
Na comuna há um sobrevivente
A historiografia desvela esse ser
Há curiosidade pra se entender
Nos Alpes Drôme viver sozinho
Só leitura mostra esse caminho
Por isso ler é um sofrido prazer
Ler textos é dar asas para mente
É ver diferente o Sol das manhãs
Sem ter medo do monstro leviatã
São histórias de livros para se ler
O livro e o poema maior do saber
É o de Antoine de Saint-Exupéry
E a Divina comédia de Alighieri
Por isso ler é um sofrido prazer
Há constructo pra amar leituras
Há literatura que cativa a gente
Ler produz serotonina na mente
Aumenta a nossa condição de ter
De sentir empatia pelo outro ser
Viajar na literatura é fantástico
Visitar Cáucaso do mar Cáspio
Por isso ler é um sofrido prazer