Praguejando o meu pensar
Em dias que o vento não chega nas minhas janelas
Quando pianos tocam e eu apenas escuto ao longe
Uma apresentação, meu último sopro, o único lírio que sopro
Voe, voe pelos céus
Leve tudo o que eu tinha para dar
Meu amor, vá para onde o vento a levar
Porque sempre existirá, um homem solitário abraçando a lua
Meu pulso transborda, meu coração lampeja
Talvez eu não tenha sentido o amor
Porque a luz dentro de mim está com dificuldades de acender
Então, tenha paciência, com alguém tão antigo quanto eu
Dizem, que qualquer um pode achar o amor
Dizem, qualquer um menos eu
Então, o que há de minhas mãos?
Elas não vão sentir algum dia o amor em meus braços?
Lágrimas agudas, céu nefasto
Batidas silenciosas, agulhas dolorosas
Rosas, venham para minha casa
Esse jardim é seu, já que nenhuma única semente nasceu
Meu último sopro, em um único lírio
Fecho meus olhos, talvez amanhã, as rosas nasçam em meu jardim...em um sonho delirante...
Comentários2
Excelente! Aplausos em pé para o poeta.
Boa noite!
Muito obrigado por ler! 🙂
Lindo o seu sonho delirante, LF...! Refletir e vier é preciso! Um bom dia e sábado!
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