Manhã de folhas mortas em cortejo,
De névoas frias e de mansidão,
Vendo irem as aves com seu arpejo,
Voando livres pela imensidão:
Do silêncio no caminho que adejo,
Entoando liras de solidão...
Das almas remotas que já não vejo,
E sombras que floresciam pelo chão.
Ó brumas que vão andando nos ares,
Como vós que seguem com seus mistérios
Também vou indo com os meus pesares...
No caminho que de alvores se veste,
Seguindo-nos vão os astros etéreos
Que enfeitam essa abóbada celeste.
Thiago Rodrigues
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Autor:
Thiago R (
Offline) - Publicado: 27 de janeiro de 2024 16:35
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 8
Offline)
Comentários2
Parabéns, poeta!
Obrigado!
Maravilha de soneto, amei!
Parabéns!
Obrigado, Edla!
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