Um monte de bosta, glutinosa e putrefata
juntando ao redor parasitas parnasianos
Moscas negras meneando a massa fétida
Num ecosistema fustigante aos sentidos
Asquerosos, aquém de tudo, passam ao léo
Sem se dar conta da nauseante encenação
Larvas a alimentar-se efusivamente
Num caldeirão de excitante podridão
Fartar-se com a merda e o que mais for
entrelaçar-se com o doce-amargo regurgitado
Sentindo mais e mais o sabor do chorume
Saciando assim enjoados ensejos de vidas vis.
- Autor: Sanitário Masculino (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 26 de janeiro de 2024 09:23
- Comentário do autor sobre o poema: Cuidado ao ler. Pode causar náuseas.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 15
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