Um monte de bosta, glutinosa e putrefata
juntando ao redor parasitas parnasianos
Moscas negras meneando a massa fétida
Num ecosistema fustigante aos sentidos
Asquerosos, aquém de tudo, passam ao léo
Sem se dar conta da nauseante encenação
Larvas a alimentar-se efusivamente
Num caldeirão de excitante podridão
Fartar-se com a merda e o que mais for
entrelaçar-se com o doce-amargo regurgitado
Sentindo mais e mais o sabor do chorume
Saciando assim enjoados ensejos de vidas vis.