Palavras Ausentes
A palavra que você deferiu ainda não julguei, não há pressa, pois cada instancia do processo sou réu;
E a punição é a sua indiferença, cruel indiferença;
Houve outros verbetes, que me prendem ao caso: “amigo...”, “projeto...”, “admiro...” nada absurdo, mas sumiu! E a condição da falta de hiato ao menos... Como e porque, não sei, sei apenas da dor;
Acordo, olho para a tela, e os versos bobos ou não, não estão!
Procuro, infantil explicar no espelho: “certamente elas estão, mas não há contraste para elas alcançarem minha retina...”;
Em qualquer outra observação a noite cai para mim, não concebo;
Como letras tão especiais que dissestes podem estar ausente?
Ficou eu, a tela, seu nome, e nada além. Seu nome faz lembrar que houve frases, houve diálogo, ouve algo parecido com um conto, há início, meio e fim, me nego, mas... difícil dizer;
Seu nome, me faz lembrar de orações contendo: “tempo...”, “depois...”, “talvez não mais.”. É aqui que começo a cumprir minha sentença;
“Eu sei viver a angustia...” dizia eu desesperado procurando ao menos monossílabas;
Como qualquer que chora, e sofre da chaga de olhar para o horizonte a procura do que já morreu, me apresso a dormir, para quem sabe, no sonho, sorrir com sua voz e sua clemência, para enfim sair da minha cela e seguir.
Por Sandro MS Lino
- Autor: SM Lino ( Offline)
- Publicado: 24 de janeiro de 2024 14:05
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 10
Comentários2
Um poema que espelha a dor, a mágoa de foi dito e ficou por dizer...
Eh meu caro Poeta, aqui há Poesia !...
E há dor .
Saudações Poéticas
Obrigado sera Helena!
è muito legal ter aqui suas gentis palavras
Obrigado!
Que belo poema meu caro amigo, os sentimentos que é mostrado neste poema é sensacional, continue assim meu amigo.
Abraços!!
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